quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Se Cajueiro fosse Eleitor...

Não bastasse a destruição das frondosas árvores que embelezavam a Praça do Comércio e que davam harmonia às ruas Direita e Nova, agora querem as ditas “autoridades municipais” arrancar do fértil solo iraraense o frondoso cajueiro que faz paisagem com a ABB.
A justificativa – dizem – é que as frondes da bela árvore servem de refúgio para ladrões. Fosse isso motivo, não deveria haver ipês pelas avenidas do Rio de Janeiro, Foz-do-Iguaçu seria área desmatada e a Amazônia não mais existiria.
Cabe ao Poder Público garantir a segurança dos cidadãos, utilizando as ferramentas do sistema: policiamento e iluminação das vias urbanas e castigo para os facínoras.
Uma cidade com a tradição de Irará não pode se dar ao  contra-censo de “livrar-se” das árvores para afugentar bandidos. Estes, espertos, esconder-se-ão em suas próprias “sombras”.
Que a população vá às ruas, de forma pacífica, ungida pelo lema “Não votem em quem destrói paisagem, protestar contra o absurdo de privar a cidade de sua beleza natural, a pretexto de dar fuga a assaltantes.
Será que as praças e ruas iraraenses teriam perdido suas majestosas frondes se árvore votasse?

Seria o caso de o “deus das árvores”  ensinar ao Cajueiro da ABB a gritar “pega ladrão”.

Juracy  Paixão - 20/11/2013

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