Se Cajueiro fosse Eleitor...
Não bastasse a destruição das frondosas árvores que
embelezavam a Praça do Comércio e que
davam harmonia às ruas Direita e Nova,
agora querem as ditas “autoridades
municipais” arrancar do fértil solo iraraense o frondoso cajueiro que faz
paisagem com a ABB.
A justificativa – dizem – é que as frondes da bela
árvore servem de refúgio para ladrões. Fosse isso motivo, não deveria haver
ipês pelas avenidas do Rio de Janeiro, Foz-do-Iguaçu seria área desmatada e a Amazônia não mais existiria.
Cabe ao Poder Público garantir a segurança dos
cidadãos, utilizando as ferramentas do sistema: policiamento e iluminação das
vias urbanas e castigo para os facínoras.
Uma cidade com a tradição de Irará não pode se dar
ao contra-censo de “livrar-se” das árvores para afugentar bandidos. Estes, espertos,
esconder-se-ão em suas próprias “sombras”.
Que a população vá às ruas, de forma pacífica,
ungida pelo lema “Não votem em quem destrói paisagem”, protestar
contra o absurdo de privar a cidade de sua beleza natural, a pretexto de dar
fuga a assaltantes.
Será que as praças e ruas iraraenses teriam perdido
suas majestosas frondes se árvore votasse?
Seria o caso de o “deus das árvores” ensinar ao
Cajueiro da ABB a gritar “pega ladrão”.
Juracy Paixão - 20/11/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário